sexta-feira, 17 de abril de 2015

Conferência Internacional sobre a esmola




Roma, 14 - 16 de abril de 2015

Hoje 14 de Abril abriu a Conferência Internacional sobre a esmola organizado pelo Hospital de S. João de Deus.
O encontro, realizado na Casa 'Nossa Senhora Mãe de Misericórdia "(Servos de Cristo Rei), em Roma, com a participação de 53 pessoas, de diferentes continentes, incluindo o prior geral, alguns conselheiros gerais, o Diretor de Missões da Cúria Geral e os representantes das Missões escritórios nas províncias da Ordem, além daqueles das organizações que operam no domínio da cooperação.

A celebração da Eucaristia, presidida pelo Pe Jesús Etayo, Prior Geral, abriu oficialmente a reunião.
Na casa do capítulo, os participantes se reuniram para ouvir as palavras de boas-vindas do irmão Moisés Martin, Diretor de Missões e Cooperação Internacional da Cúria geral, o discurso de abertura do Prior Geral e as apresentações de organizações a trabalhar ativamente na Ordem tanto no âmbito da cooperação e da ajuda, e no de captação de recursos.

A tarde é dedicada às relações de Francisco Benavides, diretor da Casa-Museo de Los Pisas de Granada, que particularmente focada no novo estilo de capelão de São João de Deus.

O Lar São João de Deus tem enorme alegria de estar participando deste congresso com a representação de seu Diretor executivo, Felipe Pimenta.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

TESTEMUNHO 1 = WILLIAM E. A. EKERUM

 TESTEMUNHOS DE HOSPITALIDADE





Colaborador
Africa
WILLIAM E. A. EKERUM
O vírus ébola não é amigo. Foi uma tragédia que jamais poderei esquecer e que desejaria não ter de recordar. Mas… como?! Exigiu a vida de alguns dos meus irmãos e irmãs mais próximos e de alguns amigos.
Aconteceu precisamente no dia 20 de julho de 2014. Fiz a minha visita fraterna ao hospital católico de S. José (SJCH), em Monróvia, na Libéria, para a missa dominical e vim a saber que o Ir. Patrick Nshamdze estava doente. O Dr. Senga Raphael era o seu médico pessoal e a Irmã Chantal prestava-lhe assistência, como enfermeira especial, muito dedicada: “NÃO HÁ VISITAS!” – lia-se no aviso colocado na porta do quarto, na Comunidade dos Irmãos. Falei com o Irmão à distância.
Voltei lá novamente no dia 27 de julho, também para a missa, mas, desta vez, ele já tinha sido transferido para o hospital a fim de receber tratamentos contra a malária: era demasiado tempo, já tinham passado mais de 15 dias e a malária não dava sinais de regredir. Assim, começou-se a falar genericamente em suspeita da “grande” – a doença causada pelo vírus ébola (EVD). O aspeto mais preocupante era o facto de, entretanto, ter havido muitos contactos diretos com ele, embora da parte de pessoas não oficialmente declaradas portadoras da doença.
Levado pelo meu instinto de assistência carismática de São João de Deus aos doentes, passei quase o dia inteiro a prestar-lhe todo o apoio necessário e os cuidados de saúde que podia – sempre com luvas de proteção. Por volta das sete horas da tarde, a Ir.ª Chantal chamou-me ao telefone: “William, meu irmão – disse. Dê o banho ao Ir. Patrick, está quase na hora das vésperas, não posso ir aí agora”. Feliz, fiz o que a Ir.ª Chantal me pediu e, depois, fui para minha casa. Cerca de 73 horas mais tarde, soube que o teste ao vírus ébola tinha revelado o contágio. Comecei a tremer, pois não estava seguro da minha situação, especialmente porque ele morreu menos de 5 dias depois.
Preparei a minha mala pequena e fui para a Casa dos Irmãos, a pedido do Ir. George e com o consentimento do Padre Miguel, para ajudar os Irmãos e as Irmãs, dado que também eles começaram a manifestar sinais e sintomas do vírus. Fiquei lá duas noites; depois, voltei para minha casa e só ia estar com eles durante o dia. Numa atmosfera carregada de incerteza e tensão, três dias após a morte do Ir. Patrick fomos todos submetidos ao teste, e resultaram estar contagiados pelo vírus da doença o Ir. Miguel e a Ir.ª Chantal. Assim, foram feitos arranjos para repatriar, para Espanha, o sacerdote, enquanto a Ir.ª Chantal foi transferida para o Centro de Tratamento do Ébola (CTE). Dois dias mais tarde, outros testes deram resultados positivos nos casos do Ir. George e de outras pessoas. Foi o período mais terrível da minha vida. Vi a Ir.ª Chantal morrer naquela noite, enquanto o Ir. George era transferido para o CTE. Via-o ir desfalecendo e, 48 horas depois, ele morria nesse centro. Alguns outros colaboradores leigos que também resultaram positivos no teste foram transferidos quase nas mesmas condições do Ir. George: o meu coração estava cheio de dor, pois sentia o cheiro da morte. Chorei amargamente no meu coração: muitas pessoas maravilhosas estavam a morrer diante de mim. E perguntava a mim mesmo: o que posso eu fazer? Nada!
Depois, chegou para mim mesmo a hora de ficar de quarentena: o Ministério da Saúde da Libéria destacou um funcionário para me observar, diariamente. A comida era-me levada ao quarto, os moradores do prédio foram transferidos por algum tempo, a comunidade em que fiquei olhava para mim como um cadáver ambulante, etc. Nunca deixei de pensar na morte. As únicas chamadas telefónicas que fazia eram para pedir que rezassem por mim e as que recebia tentavam encorajar-me e prometiam orações. Sofri verdadeiramente durante 21 dias: não podia ver nem visitar ninguém e ninguém me podia ver nem visitar: quanta angústia! Graças a Deus, saí desse calvário e sinto agora uma grande serenidade no meu espírito.
Obrigado a todos pelas orações e pelo apoio que me deram.
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A doença causada pelo vírus ébola é algo terrível, que não se deseja nem sequer ao nosso pior inimigo. Devastou famílias, entes queridos, pessoal médico, funcionários, crianças, religiosos e religiosas. É desapiedado

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Fisioterapia em grupo: Reabilitando com alegria

O  envelhecimento vêm crescendo de forma progressiva e acentuada. Com o passar dos anos, é sabido que passamos por mudanças nas estruturas do nosso corpo o que se torna mais susceptível a uma série de fatores prejudicais, como o aparecimento de patologias e imobilidade.

A fisioterapia gerontológica é um ramo especializado e tem como objetivo manter a independência e funcionalidade dessa população para tarefas do dia-a-dia. No intuito de minimizar as perdas acometidas pela alteração fisiológica do envelhecimento, contribui assim para uma melhor qualidade de vida.

 A fisioterapia do Lar São João de Deus trabalha em prol da funcionalidade e qualidade de vida dos idosos que aqui estão. Fazendo com que os nossos idosos mantenham-se ativos e independentes,  afim de realizar suas atividades diárias e até mesmo aproveitarem o melhor que a vida tem a oferecer. 

A fisioterapia em grupo proporciona uma maior integração entre os participantes, promovendo a relação interpessoal, troca de experiências e conhecimentos. Nessa atividade trabalhamos todo o corpo de forma lúdica e divertida, associando o exercício físico com estímulos cognitivos e exercícios de dupla tarefa. Enfatizamos exercícios que promovam aumento da flexibilidade, coordenação, mobilidade e agilidade. Além desses objetivos, ainda podemos acrescentar os componentes cognitivos que são estimulados, como a atenção, memória, nível de concentração. Nesse sentido, trabalhamos simultaneamente os aspectos motores, psicológicos e sociais promovendo a melhora global e alegria, servindo como bem estar na terceira idade, fato esse que ajuda sobre tudo na diminuição das limitações causadas pela idade. 


Com a atividade grupal percebemos que a realização das tarefas tornam-se muito mais prazerosas e divertidas, fazendo com que o idoso tenha sentimento de pertença àquele grupo, diminuindo o abandono do tratamento, o isolamento, consequentemente diminuindo o risco de depressão. A prática regular de atividade física em grupo permite que o idoso tome conhecimento da sua potencialidade, aumentando sua auto-estima, auto-confiança e até mesmo retorno as atividades cotidianas mais complexas.
Jane de Souza Ferreira 
(Fisioterapeuta do Lar São João de Deus)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Idosos terão espaço reservado em bares e restaurantes do Rio

Quem tem mais de 60 anos tem mesa garantida nos restaurantes do Rio. Aquele que sentar numa mesa reservada, corre risco de ter que levantar.


No Rio de Janeiro, os idosos terão um espaço reservado em bares e restaurantes, garantido por lei estadual.
Quem tem mais de 60 anos tem mesa garantida nos restaurantes do Rio de Janeiro. A lei estadual obriga todos os restaurantes a reservar 5% dos lugares para idosos, gestantes e pessoas com deficiência.
“Acho que vale a pena porque para a idade nossa, de 70 e poucos anos, seria ótimo”, conta uma senhora. “A gente não pode esquecer que estas pessoas têm vamos dizer assim, necessidades especiais ou estão em situações especiais, melhor dizendo, eu acho isso legítimo, diz um homem.
O Sindicato dos Restaurantes do Rio de Janeiro foi pego de surpresa e os empresários do ramo estão cheios de dúvidas sobre como se adaptar.
“No caso, por exemplo, de chegar um idoso com um grupo de 10 pessoas é tudo muito novo. Eu acho que se a gente tivesse trabalhado isso junto, talvez a gente tivesse conseguido uma lei mais eficiente”, acredita Pedro de Lamare, presidente do Sindirio (Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro).
Segundo a lei, os lugares não são exclusivos. Assim como nos ônibus e filas de bancos e supermercados, as mesas de restaurante também são de uso preferencial dos idosos.
Quem sentar numa mesa reservada, corre o risco de ter que levantar no meio da refeição. “É como lugar no ônibus, que o cara finge que está dormindo, não dá para fingir que está dormindo quando está comendo”, diz um homem.
A lei também vale para as praças de alimentação de shopping centers. Os lugares reservados para idosos, gestantes e pessoas com deficiência têm que ser identificados.
Edilene adorou saber da novidade. Cadeirante, ela sofre para conseguir um lugar de fácil acesso quando a praça de alimentação está cheia.
“A gente necessita deste tipo de lei não é porque a gente quer, nem que a gente goste, nem queira privilégios. É porque há realmente uma necessidade de acessibilidade e locomoção”, afirma Edilene Pereira.
Para o seu Edmundo, de 79 anos, estava mais do que na hora do respeito ser posto na mesa. “Eu dei já muita prioridade, dei muito lugar, inclusive em ônibus para senhoras. Agora é a minha vez de pedir uma mesa para sentar”, diz Edmundo da Silva.
Fonte:http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/01/idosos-terao-espaco-reservado-em-bares-e-restaurantes-do-rio.html

sábado, 6 de dezembro de 2014

Visita do Coral e da Orquestra do IPAE

Nos dia 25 de novembro e 3 de dezembro de 2014, o Lar São João de Deus recebeu a visita do Coral e da Orquestra do IPAE. Momento de grande alegria para todos!!! confira mais fotos clicando na imagem abaixo.